Blog do NECIS

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Publicamos semanalmente artigos sobre temas relacionados às cidades inteligentes e sustentáveis e aos projetos e publicações dos membros do grupo.

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Boas leituras!

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Dados abertos e a saúde pública

05/05/2023 14:13 - Profa. Dra. Daielly Melina Nassif Mantovani

Já discutimos brevemente aqui no blog sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que fazem parte da Agenda 2030 da ONU (artigo Educação e a Agenda 2030), cujo objetivo é engajar nações do mundo todo na busca do desenvolvimento em sinergia com o tripé da sustentabilidade (social, ambiental e econômico). O terceiro objetivo “Saúde e Bem Estar” é tema de projeto em andamento dentro do NECIS (Núcleo de Estudos em Cidades Inteligentes e Sustentáveis) e está em sua segunda fase de trabalho.

O projeto tem como objetivo capturar dados abertos relacionados às metas do ODS 3 e modelá-los com técnicas estatísticas e de aprendizado de máquina com intuito de extrair informações relevantes que possam alimentar a gestão da saúde pública tornando-a mais inteligente.

Analytics em Segurança Pública: a contribuição dos dados para uma gestão preventiva em segurança 

14/04/2023 21:30 - Profa. Dra. Daielly Mantovani

Estudos na literatura apontam as cidades como o maior celeiro de inovação, pois é nas cidades que as interações entre as pessoas acontecem, o que fomenta a criatividade e a criação de novos produtos, serviços e empreendimentos. Por outro lado, as taxas de urbanização crescentes são acompanhadas de grandes desafios às cidades, seus gestores e seus cidadãos, por exemplo, o esgotamento de recursos naturais (água, energia) e urbanos, aumento do déficit habitacional, aumento da poluição sonora e do ar, aumento da violência, redução dos níveis de qualidade de vida entre outros.

As taxas de criminalidade no Brasil preocupam os gestores públicos, assim como a população em geral e os mais diversos setores da economia, pois a violência urbana tem implicações amplas. Neste sentido, uma ferramenta que faça uso de dados abertos para apoiar o diagnóstico antecipado de crimes e identificação de tendências de aumento de determinados delitos ajuda os gestores a realizarem alocação de recursos de forma mais eficiente e com foco em prevenção e não reação à criminalidade. Há ferramentas e algoritmos em desenvolvimento e aplicação em cidades de todo o mundo, compreendendo desde a instalação de câmeras de monitoramento até o desenvolvimento de algoritmos de processamento de imagens que permitem identificar, pelos padrões dos pixels das imagens a probabilidade de um comportamento filmado evoluir para um comportamento violento.


Educação e a Agenda 2030

07/04/2023 21:30 - Profa Dra Daielly Mantovani

No ano de 2015 a Organização das Nações Unidas propôs um plano para orientar o desenvolvimento sustentável global, conhecido como Agenda 2030. A agenda foi adotada pelos 193 países membros e tem como premissa a colaboração entre Estado, sociedade civil, organizações privadas e terceiro setor. Dentro desta agenda foram propostos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) que totalizam 169 metas de ações globais a serem cumpridas até 2030, envolvendo o tripé da sustentabilidade: desenvolvimento ambiental, social e econômico.

O Brasil é um dos países signatários da agenda e vem implementando ações na direção do alcance dos ODS; a plataforma ODS Brasil (https://odsbrasil.gov.br/) divulga informações sobre o status no país nos objetivos. Além de proporcionar uma visão do desempenho do Brasil em relação a outros países do mundo em questões de desenvolvimento sustentável, os ODS ajudam a gestão pública a criar políticas públicas e planos de ação no intuito de avançar no desenvolvimento do país.

Inteligência nas Smart Cities

31/03/2023 22:11 - Profa. Dra. Daielly Mantovani

O termo Cidades Inteligentes ou Smart Cities, embora amplamente difundido, está longe de ser um conceito consolidado. Para uma parte dos acadêmicos e práticos, o ponto central da inteligência é a intensa aplicação de tecnologias para solucionar problemas ou automatizar atividades nas cidades, o que inclui, por exemplo o uso de sensores em postes de iluminação, câmeras de segurança, alertas para níveis elevados de chuva e risco de alagamentos entre outros. Para esta vertente, a tecnologia, que inclui hardware, software e em especial as redes de transmissão, são fundamentais para se definir uma cidade como inteligente. Para essa perspectiva, pense em Wakanda, cidade estado de Pantera Negra, como a cidade inteligente utópica.

7. Frameworks de Avaliação das Cidades e o Desenvolvimento Sustentável

02/12/2022 10:59 - Profa. Dra. Daielly Melina Nassif Mantovani

No último dia 15 de novembro, segundo estimativas da ONU, o mundo alcançou a marca de 8 bilhões de habitantes com contínua tendência de crescimento e projeção de que em 2050 a população mundial atinja quase 10 bilhões de pessoas. O portal G1 traz infográficos bastante interessantes acerca das estatísticas de crescimento populacional e, ao mesmo tempo, envelhecimento da população (https://especiais.g1.globo.com/mundo/2022/8-bilhoes-de-pessoas/), que valem a pena conferir. No artigo de hoje, entretanto, gostaria de discutir, não o crescimento da população, mas as ferramentas de gestão que estão sendo usadas para ajudar as Gestões Municipais a lidar com os desafios derivados desse crescimento.


6. Inteligência artificial e seus efeitos colaterais 

04/11/2022 14:57 - Profa. Dra. Daielly Mantovani

Inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina, robôs são palavras presentes não apenas entre acadêmicos e executivos de empresas de tecnologia, mas na sociedade como um todo. É comum ouvir que um robô espalhou notícias falsas nas redes sociais ou que os testes com carros autônomos avançam rapidamente, nos deixando mais próximos de uma realidade, antes imaginada apenas em filmes de ficção científica ou no fantástico desenho animado Os Jetsons, que eu tanto gostava quando criança.

Não há dúvidas que os avanços dos sistemas de inteligência artificial trazem grandes benefícios à sociedade, por exemplo, auxiliando médicos nos diagnósticos de doenças, auxiliando sistemas de segurança pública com a identificação precoce de movimentos suspeitos, ou mesmo levando a um trânsito mais seguro com os carros autônomos, porém, é fundamental avaliar de forma crítica os potenciais efeitos colaterais desses algoritmos, em específico aqueles conhecidos como black-box ou opacos.


5. Smart Cities e a Comunidade LGBTQIA+

05/07/2022 17:22 - Wesley Alves Teixeira

Durante o mês de junho é comemorado em diversos países ao redor do globo o mês do Orgulho LGBTQIA+ (Pride Month), porém, este assunto não deveria ter tratado apenas neste mês, mas durante todo o ano, debatendo todos os aspectos e assuntos que envolvam pessoas, direitos humanos, diversidade, inclusão, respeito, igualdade, dentre outros diversos assuntos.

Apenas como mero lembrete, o mês de junho é considerado o mês do orgulho LGBTQIA+ por conta do dia 28 de junho que tem como marco internacional a Rebelião de Stonewall, acontecida neste dia em 1969 e considerada uma das rebeliões mais importantes da história, em que gays, lésbicas, travestis e drag queens enfrentaram a força policial como resposta a ações preconceituosas da polícia estadunidense.

4. Saúde Pública e Administração da Informação: juntos somos mais fortes!

11/06/2022 09:57 - Profa. Dra. Emmanuelle F. M. de Anias Daltro

A elaboração das políticas públicas de saúde depende de um diagnóstico situacional que leve em consideração aspectos demográficos, econômicos e sociais. Deste modo, informações sobre como vivem as pessoas e suas vulnerabilidades são cruciais para o sucesso de qualquer estratégia de saúde pública.

A Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) atribui à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a responsabilidade de organizar e coordenar o sistema de informação de saúde ao tempo que assegura que as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde tenham acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da Saúde, permitindo a gerência informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico-hospitalares.

3. Paradiplomacia de Dados e os Planos Municipais de Cidades Inteligentes

28/05/2022 12:22 - Prof. Msc. Tadeu Luciano Seco Saravalli

A Teoria das Relações Internacionais convencionou conceituar paradiplomacia como a inserção internacional de governos subnacionais no cenário internacional. Paralelamente, a partir de várias tecnologias disruptivas decorrentes da Quarta Revolução Industrial (QRI) como o fenômeno do Big Data e os fundamentos da Ciência de Dados desafiam os atuais gestores públicos municipais, por meio da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), a realizarem um tratamento das informações e evidências para ampliarem seus horizontes na busca de investimentos em infraestrutura tecnológica e parceiros estratégicos internacionais na constituição de smart cities com o viés da sustentabilidade. Diante dessa realidade é possível apontar a paradiplomacia de dados como a relação internacional de um município fundamentada na tomada de decisão baseada em dados.

1. Interação nas redes sociais é participação cidadã?

29/04/2022 14:56 - Profa. Dra. Daielly Mantovani

Você tem um perfil em redes sociais, por exemplo Facebook, Instagram, Twitter ou outra e segue a prefeitura da sua cidade? Você interage com essa prefeitura, lendo as postagens, comentando, compartilhando e curtindo as mensagens? Já se perguntou se essas interações e contribuições que você, e outros milhares de usuários, tem com a prefeitura influenciam de alguma forma as decisões da gestão municipal?